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Património Cultural

IGREJA DE SANTA MARIA MAIOR DE MEINEDO

 

A Igreja de Santa Maria de Meinedo, apesar de ser desconhecida a data da sua fundação, deverá ter sido erigida entre o final do século XIII e o início do século XIV, embora o templo perpetue esquemas decorativos e soluções construtivas que seguem os modelos românicos.


Apesar desta datação tardia, o prestígio da Igreja é muito grande, uma vez que Meinedo foi sede de um Bispado no século VI. Meinedo é identificado com o topónimo “Magnetum”, no Paroquial Suévico, por A. de Almeida Fernandes, citado por Marcelo Mendes Pinto, aqui radicando uma Paroécia em 572, cuja sede se terá transferido, posteriormente, para Portucale, já que o seu bispo compareceu ao terceiro Concílio de Toledo, em 589, e nesta data já não aparecer nenhuma referência a “Magnetum”.


Desta época até ao século XIII, quando é sagrada a Igreja, como a conhecemos atualmente, pouco se sabe do desenvolvimento deste sítio, embora as escavações arqueológicas, realizadas em 1991, tenham revelado uma estrutura absidal circular pertencente a um primitivo templo pré-românico.


PONTE DE ESPINDO


A Ponte de Espindo, que assegura a ligação sobre o rio Sousa entre os lugares de Bustelo e Boim, não deverá ser anterior a meados do século XVIII uma vez que, ao contrário da Ponte de Vilela, não é mencionada nas Memórias Paroquiais de 1758.


CASA DE RONFE


Esta moradia ou solar é uma das muitas casas apalaçadas e brasonadas do concelho de Lousada que diretamente ou indiretamente se encontram associadas à cidade do Porto.


Muitas delas estão ligadas, entre si, derivadas de famílias distintas relacionadas a negócios, ações politicas ou religiosas e de aristocracia regional ou local, sendo o caso da família dos Borges Barreto, desde pelo menos o século de quinhentos, onde derivam os Martim Borges, escrivão do público e casado com uma senhora dos Vieiras, de Riba Douro e progenitor de todos os Borges Barretos.

CRUZEIRO


O aparecimento do Cruzeiro remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Procurou-se cristianizar todos os sítios e monumentos pagãos. A cruz era o símbolo usado para levar a cabo o processo de cristianização. Com o imperador Constantino a cruz tornou-se no elemento simbólico dos cristãos.